Site do Terra-Vc Repórter: Ponte destruída em 2009 segue sem conserto em Blumenau-SC

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Ponte destruída em 2009 segue sem conserto em Blumenau-SC

vc repórter: ponte destruída em 2009 segue sem conserto em SC
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Uma ponte na rua Júlio Rudiger Sênior, em Blumenau (SC), destruída em agosto de 2009 por causa de uma forte chuva, continua sem reparos. Na época, o secretário de Serviços Urbanos, Éder Lúcio Marchi, explicou que não havia mais possibilidade de recuperar a estrutura e que uma nova ponte deveria ser construída.

A cratera tomou toda a parte da frente da casa da moradora Terezinha Schelenski. Para sair de casa, a senhora de 70 anos contou com a ajuda de vizinhos que improvisaram uma ponte com uma tábua ligando a residência à rua. "O esgoto corre a céu aberto e o cheiro é terrível. A estrutura que me dá acesso à rua já teve que ser trocada de lado, pois cada dia que chove cai um pouco mais da rua", diz dona Terezinha.

O secretário municipal de Obras de Blumenau Alexandre Brollo informou que um projeto de melhoramento do escoamento do Ribeirão da Velha, que inclui a reconstrução da ponte, foi enviado ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal e os contratos foram assinados em dezembro de 2009. De acordo com Brollo, o município aguarda a aprovação e a liberação de verbas por parte do Ministério de Integração Nacional para iniciar as obras.

Segundo o ministério, após análise, o projeto apresentou pendências de ordem técnica. Um representante do governo federal se reuniu com a Secretaria Municipal de Obras de Blumenau em julho de 2010 ressaltando a necessidade de reapresentar o projeto com as correções para dar continuidade ao processo de aprovação.

Ainda de acordo com o ministério, em novembro de 2010 e janeiro de 2011 a cobrança foi reiterada, fixando datas para a entrega, mas só neste mês de junho recebeu a documentação pendente, que se encontra em análise.

Enquanto isso, dona Terezinha, que sobrevive apenas com um salário mínimo, já perdeu dois inquilinos que moravam em quartos construídos na parte de trás do terreno onde mora. "Um deles tinha uma moto e como não podia entrar e sair com o veículo teve que se mudar", completa.

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