Veja as Fotos da Abertura da 3ª Temporada de Exposições do Museu de Arte de Blumenau (MAB) na Fundação Cultural (Rua XV de Novembro, 161, Centro). A Banda Municipal abrilhantou o evento. De 07 de agosto à 21 de setembro. Entrada gratuita.

Foto de Jaime Batista (Blog do Jaime)

Temporada de exposições teve lançamento de livros.

O lançamento de três livros é um dos pontos altos da abertura da 3ª Temporada de Exposições do Museu de Arte de Blumenau (MAB), na noite desta quinta-feira, às 19h, na Fundação Cultural (Rua XV de Novembro, 161, Centro). A festa foi animada pela Banda Municipal que interpretou canções que fizeram parte do repertório do show de aniversário dos 52 anos, comemorados dia 31 de julho no Teatro Carlos Gomes. A programação de abertura de mais esta temporada começau às 19h com a conversa com artistas. Professores, arte-educadores, coordenadores pedagógicos, artistas, alunos de arte e comunidade em geral estão convidados a participar dessa roda cultural.

Foto de Jaime Batista (Blog do Jaime)

Até o dia 21 de setembro o público poderá apreciar as exposições "Matéria Efêmera", de Hermínia Metzler, Marcia Mazzoni e Rosilene Horta, "noscasulos", de Maria Carmen von Linsingen, "Pulsar da Vida", de Ilca Barcellos, "Desenho-Pintura (Linhas-Pensamentos)", de Kelly Kreis Taglieber, "Des Ciels", de Lorena Acin, e "Metametria ou Meta-metria", de Fernando Quitério. A noite contou ainda com o lançamento dos Livros AMA/DOR/A, de Diedra Roiz, Sono, de Luiz Bogo, e "Pantanal - Os Quatro Elementos", de Dario Beduschi. As exposições ficam abertas à visitação de terça-feira a domingo, das 10h às 16h. Agendamentos de visitas podem ser feitos pelo telefone (47) 3381-6176.

Foto de Jaime Batista (Blog do Jaime)

Livros

Na noite cultural, a escritora Diedra Roiz lançou AMA/DOR/A, um livro composto por 39 poesias que dá voz e visibilidade a uma realidade que ainda é minoria na produção literária: a da mulher como protagonista, narradora, sujeito, desejante, portadora da voz, do ponto de vista e do discurso. A apresentação do livro, escrita por Terezinha Manczak, o define como uma poética que trata de amor (es) urbanos, vividos, moldados na experiência e nas buscas de uma mulher que sabe o que quer. “Percebe-se em AMA/DOR/A de Diedra, não a repetida variação sobre o mesmo tema, mas uma unidade - onde o fio condutor de toda a obra não é outra coisa senão a paixão”, salienta Terezinha.

Foto de Jaime Batista (Blog do Jaime)

Já no Livro Sono, Luís Bogo é filosoficamente despretensioso, mas ao mesmo tempo provocativo, pois faz alguns questionamentos existenciais a partir de constatações cotidianas, partindo de impressões ligeiras para reflexões um tanto mais profundas. Ainda de acordo com o autor, "a poesia tem a capacidade de aguçar a espiritualidade das pessoas através do belo, mas também através do inusitado, de episódios menos aprazíveis e prazerosos que, igualmente, deixam marcas nos corpos e nas almas”.

Foto de Jaime Batista (Blog do Jaime)

Em Pantanal - Os Quatro Elementos, de Dario Beduschi, as emoções são fortes e envolventes. São, definitivamente, explícitas nas palavras do autor. Há o retrato das mais belas paisagens, a pesca rica e abundante nas águas dos rios do Mato Grosso do Sul, o que revela uma empatia àqueles lugares e fortemente vem os empreendimentos, o profissionalismo, a fidelidade, a solidariedade, a amizade, a vida do dia-a-dia, ritmadas, pela ética, pela compreensão, pela iniciativa e pela coragem. Ler toda esta narrativa leva a uma viagem surpreendente.