Prefeito determina estudo para compensar quem ficou sem água.
Foto de Jaime Batista da Silva (Protesto contra a falta de água em Blumenau)
O prefeito Napoleão Bernardes esteve reunido na tarde desta quarta-feira (05) com a direção do Samae e determinou que a autarquia verifique uma forma legal de compensar os consumidores que possam ter tido problemas com efetiva falta de água neste período de intenso calor e aumento de consumo. Para o prefeito, "é necessário que se faça justiça na cobrança da conta de água para aquelas famílias que ficaram sem abastecimento". A direção do Samae passa a pesquisar as possibilidades e a legalidade de uma possível compensação aos prejudicados.
Aliás, o Samae de Blumenau emitiu nota nesta quarta-feira solicitando aos consumidores que façam o uso consciente da água, especialmente os que moram em regiões mais baixas. Consumo exagerado nessas regiões, impede a água de chegar aos morros, deixando famílias sem água. "O consumo consciente nesta onda de calor que se abate sobre a região, é mais do que uma necessidade", disse o presidente Valdair Matias.
Foto de Jaime Batista da Silva (Protesto contra a falta de água em Blumenau)
Investimentos
Apesar das ações emergenciais, o Samae prevê investimentos de mais de R$ 35 milhões nos próximos meses, exatamente visando acabar com o problema de falta de abastecimento de água. Além dos R$ 8 milhões que já estão sendo investidos em 25 km de nova rede adutora, obra em andamento, nas próximas semanas será assinado financiamento de R$ 24 milhões para investimento em captação e reservação de água. Sete grandes reservatórios nos bairros colaborarão para que haja água em períodos mais difíceis como o verão. Ainda assim, é importante que as residências tenham suas caixas d´água.
Além desses recursos captados junto a órgãos financiadores, o Samae investirá verba própria para aumentar a capacidade da ETA 2. Hoje a maior estação de tratamento de água de Blumenau, que abastece 75% da população, produz 850 litros de água por segundo. Com a ampliação pretendida, que deve custar aproximadamente R$ 3 milhões, a capacidade produtiva passará para 1.200 litros por segundo. O objetivo é acabar com a falta de água na cidade. Como medida emergencial e paliativa, o Samae está adquirindo três novos caminhões-pipa. O primeiro deles chega na metade deste mês. Os demais estão em fase de licitação. O investimento nos caminhões é de cerca de R$ 800 mil.
Fontes: Napoleão Bernardes, prefeito
Valdair Matias, presidente do Samae
Diretor de Imprensa: Fabrício Wolff
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