quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

1º de Dezembro - DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS. Região Sul do Brasil lidera ranking de AIDS e Balneário Camboriú está em 3º.

1º de Dezembro - DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS.

Região Sul do Brasil lidera ranking de AIDS e Balneário Camboriú está em 3º.


Dia 1º tem teste de HIV e Sífilis no Centro de Blumenau. É de graça.
Nesta quinta-feira, dia 1º, em comemoração ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids, a Secretaria de Saúde realiza, na escadaria da Catedral São Paulo Apóstolo,teste de HIV e Sífilis à comunidade. A coleta do sangue será das 8h às 17h. Uma equipe de 16 funcionários vão trabalhar no evento. Além da coleta, serão distribuídos preservativos e aconselhamento.
Veja as 10 cidades do Brasil com maior número de casos de AIDS:

(Região SUL liderando esta triste estatística. Balneário Camboriú-SC está em 3º lugar no Brasil)Tabela 22 - Taxa de incidência (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1) em
100 municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes e as maiores taxas de incidência. Brasil, 1998-2010(2)

1 Porto Alegre - RS 99,8
2 Alvorada - RS 81,8
3 Balneário Camboriú - SC 77,7
4 Uruguaiana - RS 67,0
5 Sapucaia do Sul- RS 66,4
6 Criciúma - SC 61,9
7 Biguaçu - SC 60,1
8 Pinhais - PR 58,1
9 Florianópolis - SC 57,9
10 Canoas - RS 57,4

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Veja algumas cidades do Vale do Itajaí entre as 100 cidades do Brasil com maior índice de AIDS (Blumenau está fora desta estatística):
14 Itajaí - SC 55,1

21 Rio do Sul - SC 50,7

25 Navegantes -SC 47,9

61 Indaial - SC 31,0

94 Brusque - SC 27,5

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O investimento do Sistema Único de Saúde na prevenção e na ampliação da testagem e do acesso ao tratamento antirretroviral, além da capacitação dos profissionais de saúde, mantém sob controle a epidemia de aids no Brasil. De acordo com o Boletim Epidemiológico Aids/DST 2011 (veja a versão preliminar), divulgado nesta segunda-feira (28) pelo Ministério da Saúde, a prevalência (estimativa de pessoas infectadas pelo HIV) da doença permanece estável em cerca de 0,6% da população, enquanto a incidência (novos casos notificados) teve leve redução de 18.8/100 mil habitantes em 2009 para 17,9/100 mil habitantes em 2010.
“Estamos investindo na expansão da testagem rápida para garantir que o diagnóstico seja o mais breve possível, com ações do Fique Sabendo. Quanto mais cedo o vírus é descoberto, mais cedo tem início o tratamento, proporcionando qualidade de vida para quem vive com a doença”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Em alguns grupos, o avanço no combate à epidemia é mais marcante. Entre os menores de cinco anos de idade, casos relacionados à transmissão vertical, ou seja, da mãe para o bebê durante a gravidez, o parto ou pelo leite materno, a taxa de incidência (número de casos por 100 mil habitantes), caiu 41% de 1998 a 2010.
Em relação à taxa de mortalidade, o Boletim também sinaliza queda. Em 12 anos, a taxa de incidência baixou de 7,6 para 6,3 a cada 100 mil pessoas. A queda foi de 17%. Baixe o
briefing com dados resumidos.
O boletim, no entanto, chama a atenção para públicos específicos, que têm tido comportamento diverso e ampliado o número de casos. Ao longo dos últimos 12 anos, a porcentagem de casos na população de 15 a 24 anos caiu. Já entre os gays a mesma faixa houve aumento de 10,1% entre os gays na mesma faixa. No ano passado, para cada 16 homossexuais dessa faixa etária vivendo com aids, havia 10 heterossexuais. Essa relação, em 1998, era de 12 para 10.
Na população de 15 a 24 anos, entre 1980 e 2011, foram diagnosticados 66.698 casos de aids, sendo 38.045 no sexo masculino (57%) e 28.648 no sexo feminino (43%). O total equivale a 11% de casos de aids notificados no Brasil desde o início da epidemia. O quadro levou o Ministério da Saúde a priorizar este público na campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, que acontece em 1º de dezembro.
A campanha do Dia Mundial deste ano, por meio do slogan “A aids não tem preconceito. Previna-se”, reforça a necessidade de se discutirem questões relacionadas à vulnerabilidade à aids entre jovens gays de 15 a 24 anos e entre pessoas vivendo com HIV/aids. Também busca uma sociedade mais solidária, sem preconceito e tolerante à diversidade sexual.



Fonte em Blumenau: Clair Bortolotto, coord. Programa DST/HIV/AIDS (9968-9936)Asssessor de comunicação: Joni César(9977-9837)

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