quinta-feira, 16 de setembro de 2010

EXCLUSIVO: Blumenau confirma seu 1º Crematório no Cemitério São José. Veja as fotos:

EXCLUSIVO: Blumenau confirma seu 1º Crematório no Cemitério São José.
Veja as fotos: Previsão de inauguração para o dia 04/10/2010 dia de São Francisco de Assis, conforme data à confirmar com o Bispo da Diocese de Blumenau.
Haverá até VELÓRIO PELA INTERNET.
http://www.cemiteriosaojose.com.br/ Informações com o Diretor do Cemitério Sr. Alcione no telefone: 47 3322-3950 ou 47 9983-1246. Foto de Jaime Batista da Silva
Depende apenas da agenda do Bispo Diocesano de Blumenau, Dom José Negri, a inauguração do Crematório Ecumênico de Blumenau anexo ao Memorial Ecumênico São Francisco de Assis / Cemitério São José no centro de Blumenau.
Hoje 16 de setembro o diretor do cemitério deve encontrar o Vigário Geral da Diocese Padre João Bachmann, Pároco da Catedral para solicitar uma audiência com o Bispo, tendo como objetivo, definir a data e horário da inauguração.
Se depender da administração do cemitério a inauguração oficial deve acontecer no dia 4 de outubro, dia de São Francisco de Assis.

Foto de Jaime Batista da Silva

O crematório, dotado de dois fornos, ambos desenvolvidos em Blumenau pela empresa Fornos Jung e um câmara fria, desenvolvido pela empresa Ártico, também blumenauense, que permitirá o agendamento de inicio de velórios, disponibiliza ainda, um anfiteatro climatizado, com capacidade para 100 pessoas, 60 sentadas, com projetor de imagens, possibilidade de vídeo conferência, cortina elétrica, ascensão automática de esquife e transmissão de celebração via internet, além de uma inúmera possibilidade diferente de iluminação.

Foto de Jaime Batista da Silva

Questionado sobre a obra, o diretor limitou-se a dizer que a história do cemitério será disponibilizada na internet no site http://www.cemiteriosaojose.com.br/ que será lançado nos próximos dias.
O Blog teve acesso antecipado ao site do cemitério, onde buscamos o texto acima.

Foto de Jaime Batista da Silva
“Para que a morte de um ente querido não assuma formas obsessivas no inconsciente é necessário ritualizar essa passagem. Os ritos colaboram na vivência sadia do luto e na superação da dor e da perda” (Evaristo E. de Miranda).

O sepultamento reverenciado dos mortos marca o início da civilização. O trabalho dos arqueólogos desvendou uma série de vestígios que permitiram determinar a época do surgimento de cada uma das quatro grandes civilizações antigas identificando entre outras provas, a existência de templos e cemitérios. Nos tempos modernos, o surgimento de grandes centros urbanos com enorme aglomeração de pessoas provoca uma concentração de sepultamentos em uma área reduzida e a partir deste fato começaram a surgir questionamentos que incluem, entre outros, uma grande preocupação de que os cemitérios possam causar prejuízos ambientais. Desde então começaram a surgir os cemitérios verticais e os crematórios, cada um com seus aspectos favoráveis e desfavoráveis.

Foto de Jaime Batista da Silva

Quando se fez necessário a ampliação do cemitério São José, chegou-se a um projeto que unia os pontos favoráveis das duas alternativas, cemitério vertical e crematório. Então foi desenvolvido um cemitério vertical, com lóculos para sepultamento e columbários (Jazigo Familiar Eterno), tendo como acessório um forno para tratamento térmico dos despojos, que os transforma em cinzas antes de serem depositadas no jazigo eterno “columbário”. Esta ala do cemitério, identificada como Memorial Ecumênico São Francisco de Assis tem grande aceitação, não obstante a quebra de paradigmas e tradições enraizadas em nossa gente, contudo, o surgimento de crematório nas cidades vizinhas a Blumenau fez com que muitos familiares de pessoas sepultadas no cemitério São José, seja na parte antiga seja no Memorial, nos solicitassem a implantação de um forno crematório tradicional, que permitisse a cremação imediata.

Foto de Jaime Batista da Silva

Como não nos era possível transportar um forno de tamanho porte até o nosso crematório, onde desde 2004 acontecem as cremações dos despojos, pois, o acesso para descarga do mesmo seria impossível, entramos em contato com a empresa Fornos Jung de Blumenau que já tinha nos fornecido o primeiro forno crematório para tratamento térmico em 2005 e a partir deste contato a empresa Fornos Jung realizou um projeto que fez com que um forno crematório, que atenda todas as exigências ambientais de nossa legislação, pudesse ser construído aqui mesmo dentro do crematório do cemitério São José.
Foto de Jaime Batista da Silva

Para implantação do novo forno crematório e outros acessórios, foi necessário transformar um espaço já construído que abrigaria lóculos de sepultamento na parte inferior do Memorial e na parte superior, uma reforma uniu outra área que seria também usada para sepultamento à capela já existente que, antes usada para celebrações com poucas pessoas e orações pessoais, agora abrigará também as cerimônias de despedida, as missas mensais rezadas pelo Pároco da Catedral, a missa de finados, rezada pelo Bispo e as missas de corpo presente e sétimo dia, além de palestras e conferências.
Foto de Jaime Batista da Silva
Registre, contudo, que desde 1984 quando do início da recuperação, a administração do cemitério São José assimilou a importância que tem os jazigos dos falecidos para suas famílias, por isso o forno crematório foi implantado não como uma alternativa ao cemitério e sim como um acessório dele. Sendo assim, os associados do Cemitério São José / Memorial São Francisco e Cemitério Ecumênico Badenfurt, poderão optar pela cremação e depositar as cinzas do falecido no jazigo da família.
O sepultamento reverenciado dos mortos marca o início da civilização, a manutenção de um jazigo eterno mantém os laços com nossos falecidos, por mais que a evolução nos apresente alternativas que facilitem e enobreçam nossa existência, reverenciar nossos antepassados é a garantia de manutenção do elo com nossa verdadeira história e a certeza de que sempre saberemos quem somos, por que aqui estamos e para onde desejamos ir.

Foto de Jaime Batista da Silva

A fé convida a valorizar o tempo, fazer o bem, viver a Palavra santa, amar e amar . . . Quando um ente querido parte, vai para Deus. Ele nos leva em seu coração. Nós também estamos em Deus pelo coração daqueles que nos amavam e hoje estão mergulhados na ternura de Deus. Temos um pedaço nosso já no céu. Um dia iremos nos encontrar na eternidade, de um modo transformado, restaurado, de um modo novo. Os justos viverão eternamente com Cristo ressuscitado. Essa é nossa cultura. Essa é nossa fé.
“De todos os seres vivos, só o homem possui o conhecimento certo de que vai morrer. Esse conhecimento, manifestação da grandeza do homem, é luminoso e útil: permite-nos saber o que somos e o que são realmente todas as coisas; permite-nos tirar conclusões sobre o sentido da nossa existência temporária, passageira neste planeta que passeia num universo imenso. Devíamos pensar na morte. Analisá-la. Medi-la. Não como quem mede um inimigo, para ver se é possível derrotá-lo, mas como quem olha para dentro de si mesmo, com o objetivo de se conhecer”.

Foto de Jaime Batista da Silva
Foto de Jaime Batista da Silva
Foto de Jaime Batista da Silva
Foto de Jaime Batista da Silva
Foto de Jaime Batista da Silva
Foto de Jaime Batista da Silva
Foto de Jaime Batista da Silva
Foto de Jaime Batista da Silva
Como funciona um crematório?
Monique dos Anjos -
Endereço desta matéria: http://www.superinteressante.com.br/superarquivo/2006/conteudo_475886.shtml 1987 - 2010 Editora Abril S.A. Todos os direitos reservados.

Um crematório é um forno que reduz cadáveres a cinzas. Para tanto, submete os corpos a temperaturas altíssimas – até 1 000 0C (um forno doméstico mal e mal atinge os 300 0C). O processo leva em torno de uma hora. Mas esse tempo pode variar de acordo com o peso da pessoa: um sujeito magro, por exemplo, demora mais que um obeso, já que a gordura age como combustível e aumenta a intensidade do fogo.
Procedimento adotado desde a Pré-História (queimavam os mortos para evitar a aproximação de feras), a cremação está longe de ser uma unanimidade entre as religiões. Ela é aceita entre cristãos, budistas e espíritas; já os judeus e os muçulmanos a proíbem. Se em alguns países do hemisfério norte o número de cremações chega a superar o de enterros, no Brasil apenas cerca de 5% dos cadáveres são cremados. "Até pouco tempo atrás, só existiam crematórios públicos. As prefeituras nunca quiseram divulgá-los", afirma Jayme Adissi, empresário do ramo funerário e presidente do Sindicato de Cemitérios Particulares do Brasil. Uma cremação pode custar de R$ 360 a R$ 2 000, fora o preço do caixão.

1. VELÓRIO TRADICIONAL
Assim que chega ao crematório o corpo é levado à sala de cerimônia para ser velado. No final da homenagem, a urna desce (numa alusão ao sepultamento) por um elevador até uma ala subterrânea, onde a cremação será feita.

2. METAIS REMOVIDOS
Sem abrir o caixão, um profissional passa o detector de metais portátil na altura do peito do cadáver para certificar-se de que não há marcapasso no corpo. O aparelho pode explodir devido à alta temperatura do forno. Também retiram-se as alças de metal e os vidros do caixão.

3. FILA PARA O FORNO
Por lei, deve-se aguardar 24 horas após o óbito antes de dar início à cremação propriamente dita. Mas, nos crematórios mais procurados, os corpos chegam a ficar até dois dias na fila de espera. Enquanto não são cremados, eles permanecem em uma geladeira a 0 0C.

1. DUAS CÂMARAS
A câmara primária é o espaço reservado para o caixão; a secundária tem por função requeimar os gases provenientes da combustão. Ambos os recipientes são forrados por tijolos refratários (destaque).

2. ENTRA O CORPO
O caixão com o cadáver é colocado quando o forno ainda está frio. A câmara primária só é posta para funcionar quando a secundária atinge 500 0C.

3. FUMAÇA SEM CHEIRO
Os gases descem até a câmara secundária através de uma passagem que os força para baixo. Após a passagem pela câmara inferior, a fumaça sairá pela chaminé isenta de cor, cheiro e agentes poluentes.

4. NO FIM, SÓ CINZAS
As cinzas de um adulto pesam entre 1 quilo e 1 quilo e meio e são recolhidas por uma abertura no forno. Frias, elas passam por um ímã, que recolhe eventuais metais, e, por fim, são trituradas para que o tamanho dos grãos fique uniforme.

Endereço desta matéria: http://www.superinteressante.com.br/superarquivo/2006/conteudo_475886.shtml
1987 - 2010 Editora Abril S.A. Todos os direitos reservados.

5 comentários:

Vandinha disse...

Boa notícia. Todos deviam ser cremados, assim não teriamos cemitérios.

Anônimo disse...

uma ótima sugestão eu gostaria muito de ser qremada é meu sonho em vida..parab´ns a todos..

Anônimo disse...

para que fazer as pessoas chorarem um tumulo vazio, levar flores para comemorar o dias dos finados, isso é comercio, é uma besteira muito grande, deviria ser todos cremados......RUBIA SILVA

Anônimo disse...

cremação é uma tradição pagã

Anônimo disse...

Eu sou da tradicional como tá na Biblia: E a Terra abrirá sua boca para comer sua carne e beber o seu sangue. A natureza de Deus nos fez assim, acho se tudo apodrece pq nós que somos as criaturas de Deus mais imundas não podemos apodrecer? Eu qdo morre só qro ir pruma cova funda e bem tapada de Terra, e lá os vermes fazem o resto do serviço. Parabéns pra quem disse que cremação é pagã pq eu acho que quem semeia na carne colherá corrupção, mas quem semeia no Espírito colherá incorrupção. Amém" Desculpem-me, mas é isso aí que eu penso...Saudações...